O Governo (b2gov) é o maior comprador do Brasil, em 2014 foram R$266,2 bilhões, 2015 serão R$259,8 bilhões, além de valores extremamente expressivos, o governo brasileiro representa de 19% à 72% de participação (Marketshare) nos mercados que atua e compra. Isso é muito representativo, ou seja, não vender ao governo (b2gov) significa abrir mão de um marketshare de no mínimo 19%.
Mediante a representatividade do Governo (b2gov) o que fazer para não se envolver com tanta corrupção, pagamento de propinas entre outras práticas não éticas e muitas vezes ilegais?
Os pregões eletrônicos são uma das formas mais adequadas e transparentes para vender ao governo (b2gov). É uma forma democrática (todos tem acesso), transparente (todas as informações estão disponíveis, são públicas e estão publicadas na internet).
Quando há dúvidas sobre alguma licitação, pode-se registrar um pedido de esclarecimento (para entender melhor detalhes de uma licitação), ou ainda havendo algo inapropriado pode-se de forma pública impugnar uma licitação (que a partir de fatos técnicos a impugnação é sempre acatada), a licitação é refeita – eliminando-se o fato que deu origem a última impugnação – e novamente publicada na internet.
Finalmente, durante a participação do pregão eletrônico, todos os lances são registrados, tem-se acesso à empresa ganhadora, o valor, e as demais informações disponíveis. Essa grande quantidade de informações disponíveis gera uma massa de dados (Big Data) que permite uma coleta de informações de extrema valia como por exemplo:
- o valor médio, menor e maior dos ganhadores (empresas)
- que empresa mais ganha e perde
- quais os itens mais vendidos, preço médio, quantidade comprada, concorrentes
De posse dessas informações é possível utilizando Big Data ter uma previsibilidade das empresas que estão participando da ordem de 74%; o que significa que baseado nas informações passadas dessa empresa, possamos inferir o valor médio praticado nos itens que serão leiloados (no pregão eletrônico), a forma de dar lances, e consequentemente as margens praticadas nos itens leiloados.
Baseado em tudo aqui apresentado, a iOpera possui uma base de dados para os itens comercializados pelos nossos clientes para auxilia-los nos pregões eletrônicos, além disso temos a mesma base para os concorrentes, valor dos itens, entre outras informações. Utilizando BIG DATA a iOpera possui um win-rate (taxa de ganho) nos pregões eletrônicos da ordem de 74% (setenta e quatro por cento). Isso significa que de cada 100 pregões eletrônicos, a iOpera ganha 74!
Dessa forma a iOpera contribui fornecendo tecnologia e business analytics para ajudar seus clientes a participar de forma totalmente transparente e ética desses processo.
Dentre os pregões eletrônicos os Portais do Banco do Brasil (http://www.licitacoes-e.com.br/aop/index.jsp ) , Caixa Econômica Federal (http://www5.caixa.gov.br/fornecedores/pregao_internet/ ) , e finalmente o pregão eletrônico mais utilizado ComprasNet (http://www.comprasgovernamentais.gov.br) representam cerca de 90% de todos os pregões eletrônicos que ocorrem no Brasil.
Em 2014 os pregões eletrônicos, efetivaram R$72 bilhões em compras, o que representa algo como 25% do total de compras. Ano após ano esse percentual aumenta, uma vez que há diretrizes de utilizar os pregões cada vez mais.
Para participar dos pregões eletrônicos, deve-se cadastrar a empresa, ter o SICAF – Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (https://www3.comprasnet.gov.br/SICAFWeb/index.jsf;jsessionid=kI5uop+fjteia6BJnWA+hjjc.n2) , estar com todas as contribuições municipais, estaduais e federais em dia.
Caso haja dúvidas a iOpera pode lhe ajudar a participar e não ficar de fora dessa fatia tão expressiva que é o governo (b2gov).
Valêncio Garcia é Diretor Comercial da iOpera ( www.iopera.com.br ); professor dos cursos de MBA e workshop para executivos do IBRAMERC, formado em Engenharia Elétrica pela Politécnica da USP, MBA em Engenharia de Software pela USP-SENAC, Mestrado em Engenharia Elétrica pela POLI-USP e aperfeiçoamento pela Michigan University.